Um dia em Cabo Polônio: nossa experiência

A gente chegou a Cabo Polônio esperando algo rústico, mas foi surpreendido com uma beleza que vai além da paisagem: o farol solitário, os lobos-marinhos nas pedras, o vilarejo sem luz elétrica e a energia que pulsa mesmo na ausência de estrutura. Este post é a memória afetiva do dia que vivemos nesse pedaço de Uruguai selvagem, com chuva de verão, risadas molhadas e aquela sensação de ter descoberto um lugar quase secreto.

Resumo rápido – Um dia em Cabo Polônio

  • O acesso só é feito em veículos autorizados, atravessando dunas e florestas.

  • A principal atração é a colônia de lobos-marinhos, uma das maiores da América do Sul.

  • O pôr do sol visto do farol é inesquecível.

  • Vilarejo sem energia elétrica convencional, cheio de cabanas rústicas e pequenos cafés.

  • Um bate-volta já dá uma boa ideia, mas quem quiser pode dormir em hospedagens simples para viver a experiência completa.

  • Combine com Punta del Diablo, La Paloma e La Pedrera para um roteiro costeiro completo.

  • Leia também Viajar para Uruguai: 12 Coisas para Saber Antes de ir

Um dia em Cabo Polônio: nossa experiência

O que faz de Cabo Polônio tão especial

  • Acesso e chegada: só dá para chegar em veículos autorizados (tipo pau-de-arara) que atravessam dunas e trilhas — o trajeto já é parte do encanto.

  • Colônia de lobos-marinhos: uma das maiores da América do Sul — dá para vê-los bem de pertinho entre as rochas junto ao mar.

  • O vilarejo sem energia: não tem luz da rede elétrica, apenas solar. O que poderia parecer precariedade vira um paraíso alternativo, cheio de autenticidade.

  • Leia o post completo: Cabo Polônio: Guia Completo do Vilarejo Mais Autêntico do Uruguai

As praias & o farol

  • Playa Sur: a base clássica, de onde o caminhão deixa todo mundo. Água fria, clara e um clima misterioso de chegar e se sentir isolado.

  • Playa Norte: com água escura, mar bravo e ambiente de surf. Rústica e selvagem.

  • Pôr do sol no farol: é só começar a subir que o vento entra, e de repente a vista e a luz são tão intensas que o dia vira foto viva. Para nós, mesmo com chuva inesperada, foi perfeito.

Um dia em Cabo Polônio: nossa experiência

Alimentação & estrutura

  • O vilarejo tem cafés simples, pizzas, sanduíches e bolinhos fritos, pratos práticos e rústicos por cerca de 400 pesos.

  • Não há muitos lugares abertos na hora da cesta, por isso se organize se for apenas para passar o dia.

  • Leve dinheiro em espécie, não tem caixa eletrônico.

Dormir ou fazer um bate-volta?

  • Bate-volta: a maioria visita a partir de La Paloma para um dia intenso e memorável. Nós fomos de La Paloma e seguimos viagem para Punta del Diablo.

  • Dormir lá: vale a pena pela noite estrelada, luau com fogueira no Lobo Hostel Bar e silencio que recarrega.

Um dia em Cabo Polônio: nossa experiência

Onde ficar (nossos destaques)

  • Green House Hostel: redes, terraço com vista, energia solar; fica um pouco mais afastado, mas silencioso.

  • Viejo Lobo: aconchegante, decoração caprichada, perto da Playa Sur.

  • La Posada: mais “luxo local”, com quartos privados, varanda e chuveiro quente, mas prepara o bolso.

  • Posada Mariemar: pousada simples, mas charmosa, bem perto da praia.

  • Lobo Hostel Bar: hostel rústico, animado e barato, ideal para mochileiros.

  • Cabanas La Perla del Cabo: cabanas privadas, boas para casais e famílias que buscam privacidade.

Estrutura, Dinheiro & Clima

  • Não tem água encanada, energia solar apenas.

  • Um prato simples custa cerca de 400 pesos.

  • O clima é imprevisível: chuva de verão pode lavar a alma, e estragar câmera, mas cria uma atmosfera inigualável.

  • A alta temporada acontece em janeiro quando há o maior movimento e os preços aumentam. No inverno pouquíssimas pessoas se aventuram por lá. Em outubro e novembro dá até para ver as baleias franca austral.

Um dia em Cabo Polônio: nossa experiência

Entrada no Parque Nacional Cabo Polônio

O valor do caminhão é de 450 pesos (ida e volta) e o caminhão sai de hora em hora, mas na alta temporada se está muito lotado, eles saem com um intervalo menor. O pagamento é apenas em pesos e em dinheiro.

Na entrada do parque existe um ATM (caixa eletrônico), um barzinho, o guichê da companhia de ônibus Rutas del Sol e um estacionamento de carros que custa 270 pesos a diária.

Como atravessar as dunas

As opções de transporte são:

  • Veículos 4x4: Transportam os visitantes pelos campos de dunas. 

  • A pé: Uma caminhada de cerca de 7 km. 

  • Cavalo: Uma opção para quem busca um passeio mais tranquilo. 

  • Bicicleta: Uma alternativa para os mais aventureiros. 

Nosso dia em Cabo Polônio foi intenso e especial. Entre dunas, lobos-marinhos, o farol e a rusticidade do vilarejo, fica claro por que esse é um dos destinos mais autênticos do Uruguai. Vale tanto como um bate-volta quanto para uma imersão de alguns dias, mas de qualquer forma, é uma experiência que você não vai esquecer.

 
 

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Mônica Morás é autora do blog Eduardo & Mônica, onde publica roteiros completos e conteúdos de viagem baseados em mais de 70 países visitados, com foco no Sudeste Asiático e destinos fora da rota tradicional. Hoje, além de produzir vídeos, também oferece consultorias personalizadas para quem quer viajar com mais autonomia e segurança. Acompanhe também no Instagram: @monicamoras.

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