Um dia em Cabo Polônio: nossa experiência
A gente chegou a Cabo Polônio esperando algo rústico, mas foi surpreendido com uma beleza que vai além da paisagem: o farol solitário, os lobos-marinhos nas pedras, o vilarejo sem luz elétrica e a energia que pulsa mesmo na ausência de estrutura. Este post é a memória afetiva do dia que vivemos nesse pedaço de Uruguai selvagem, com chuva de verão, risadas molhadas e aquela sensação de ter descoberto um lugar quase secreto.
Resumo rápido – Um dia em Cabo Polônio
O acesso só é feito em veículos autorizados, atravessando dunas e florestas.
A principal atração é a colônia de lobos-marinhos, uma das maiores da América do Sul.
O pôr do sol visto do farol é inesquecível.
Vilarejo sem energia elétrica convencional, cheio de cabanas rústicas e pequenos cafés.
Um bate-volta já dá uma boa ideia, mas quem quiser pode dormir em hospedagens simples para viver a experiência completa.
Combine com Punta del Diablo, La Paloma e La Pedrera para um roteiro costeiro completo.
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O que faz de Cabo Polônio tão especial
Acesso e chegada: só dá para chegar em veículos autorizados (tipo pau-de-arara) que atravessam dunas e trilhas — o trajeto já é parte do encanto.
Colônia de lobos-marinhos: uma das maiores da América do Sul — dá para vê-los bem de pertinho entre as rochas junto ao mar.
O vilarejo sem energia: não tem luz da rede elétrica, apenas solar. O que poderia parecer precariedade vira um paraíso alternativo, cheio de autenticidade.
Leia o post completo: Cabo Polônio: Guia Completo do Vilarejo Mais Autêntico do Uruguai
As praias & o farol
Playa Sur: a base clássica, de onde o caminhão deixa todo mundo. Água fria, clara e um clima misterioso de chegar e se sentir isolado.
Playa Norte: com água escura, mar bravo e ambiente de surf. Rústica e selvagem.
Pôr do sol no farol: é só começar a subir que o vento entra, e de repente a vista e a luz são tão intensas que o dia vira foto viva. Para nós, mesmo com chuva inesperada, foi perfeito.
Alimentação & estrutura
O vilarejo tem cafés simples, pizzas, sanduíches e bolinhos fritos, pratos práticos e rústicos por cerca de 400 pesos.
Não há muitos lugares abertos na hora da cesta, por isso se organize se for apenas para passar o dia.
Leve dinheiro em espécie, não tem caixa eletrônico.
Dormir ou fazer um bate-volta?
Bate-volta: a maioria visita a partir de La Paloma para um dia intenso e memorável. Nós fomos de La Paloma e seguimos viagem para Punta del Diablo.
Dormir lá: vale a pena pela noite estrelada, luau com fogueira no Lobo Hostel Bar e silencio que recarrega.
Onde ficar (nossos destaques)
Green House Hostel: redes, terraço com vista, energia solar; fica um pouco mais afastado, mas silencioso.
Viejo Lobo: aconchegante, decoração caprichada, perto da Playa Sur.
La Posada: mais “luxo local”, com quartos privados, varanda e chuveiro quente, mas prepara o bolso.
Posada Mariemar: pousada simples, mas charmosa, bem perto da praia.
Lobo Hostel Bar: hostel rústico, animado e barato, ideal para mochileiros.
Cabanas La Perla del Cabo: cabanas privadas, boas para casais e famílias que buscam privacidade.
Estrutura, Dinheiro & Clima
Não tem água encanada, energia solar apenas.
Um prato simples custa cerca de 400 pesos.
O clima é imprevisível: chuva de verão pode lavar a alma, e estragar câmera, mas cria uma atmosfera inigualável.
A alta temporada acontece em janeiro quando há o maior movimento e os preços aumentam. No inverno pouquíssimas pessoas se aventuram por lá. Em outubro e novembro dá até para ver as baleias franca austral.
Entrada no Parque Nacional Cabo Polônio
O valor do caminhão é de 450 pesos (ida e volta) e o caminhão sai de hora em hora, mas na alta temporada se está muito lotado, eles saem com um intervalo menor. O pagamento é apenas em pesos e em dinheiro.
Na entrada do parque existe um ATM (caixa eletrônico), um barzinho, o guichê da companhia de ônibus Rutas del Sol e um estacionamento de carros que custa 270 pesos a diária.
Como atravessar as dunas
As opções de transporte são:
Veículos 4x4: Transportam os visitantes pelos campos de dunas.
A pé: Uma caminhada de cerca de 7 km.
Cavalo: Uma opção para quem busca um passeio mais tranquilo.
Bicicleta: Uma alternativa para os mais aventureiros.
Nosso dia em Cabo Polônio foi intenso e especial. Entre dunas, lobos-marinhos, o farol e a rusticidade do vilarejo, fica claro por que esse é um dos destinos mais autênticos do Uruguai. Vale tanto como um bate-volta quanto para uma imersão de alguns dias, mas de qualquer forma, é uma experiência que você não vai esquecer.
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Mônica Morás é autora do blog Eduardo & Mônica, onde publica roteiros completos e conteúdos de viagem baseados em mais de 70 países visitados, com foco no Sudeste Asiático e destinos fora da rota tradicional. Hoje, além de produzir vídeos, também oferece consultorias personalizadas para quem quer viajar com mais autonomia e segurança. Acompanhe também no Instagram: @monicamoras.
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